Quando acordei vi que minha irmã estava perto da minha cama.
Me lembrei dela.
Olhei para os lados e perguntei: Onde, onde estou? Que dia é hoje? Quantos dias estou aqui?
Eu não sabia o que estava acontecendo. Fiquei sonolenta e dormia muito.
Não sei se devido a lesão ou por causa dos medicamentos.
Era como se eu não me lembrasse de nada, mas ao mesmo tempo eu lembrava das pessoas.
Fiquei toda torta. Rosto e boca.
As pessoas que me viam, não tinham esperanças que eu sobreviveria, a não ser meus filhos, que tinham muita fé em Deus, e oravam e jejuavam todos os dias por minha causa.
Os médicos não tinha certeza do que poderia me acontecer.
Teria que esperar meu organismo reagir para ver o que iria acontecer.
Recebi alta uma semana depois, porque não tinha mais nada que os médicos pudessem fazer.
Não vi me levarem para casa.
Acordei depois em minha cama, mas era como um sonho. Via vagamente.
Vim depois a saber que meu diagnostico seria que talvez eu não iria mais ver, nem falar, e talvez eu iria vegetar numa cama
Nenhum comentário:
Postar um comentário